MILAGRE EUCARISTICO DE SCETE

MILAGRE EUCARISTICO DE SCETE

SCETE

EGIPTO

Séculos III - IV

A narracão desse milagre Eucaristico vem dos primeiros séculos do cristianismo e faz parte da coletânea de apotegmas dos Padres do Deserto que viviam no Egipto como eremitas para seguir o exemplo de Santo Antonio Abade. Um monge duvidou da presenca real de Jesus no pão e vinho consagrados e durante a missa, depois da consagração, no lugar do pão estava o Menino Jesus. Outros três monges que assistiam á Missa tiveram a mesma visão.

Nos apotegmas dos Padres do Deserto, encontramos a descrição de um antigo Milagre Eucarístico. O Padre Daniel, o Faranita conta: “O nosso Padre Arsênio nos dizia que um monge de Scetis era muito trabalhador, mas rude em matéria de fé. Por ignorância, se equivocava quando dizia: “o pão que comemos não é realmente o Corpo de Cristo, mas um símbolo.” Dois padres mais velhos que o ouviram falar, sabendo que ele era um homem piedoso e de bom coração, pensaram que dizia isso sem malícia e por ignorância, assim que foram falar com ele: “Pai, ouvimos dizer que uma pessoa diz coisas contrárias à fé, diz que o pão que recebemos não é realmente o Corpo de Cristo, mas é um símbolo.” O monge lhes disse: “Sou eu que o diz!” Entao os anciãos começaram a exortá-lo: “Tu nao deves crer nisto, mas naquilo que a Igreja Católica transmite. Nós acreditamos que este pão é o Corpo de Cristo e que este Cálice é o Sangue de Cristo e não um símbolo.” (…), Mas o monge respondeu: “se não acontece nada que me convença do contrário, não mudo de ideia.” Os dois padres anciãos lhe disseram: “Durante toda a semana rezaremos a Deus sobre este Mistério e acreditamos que Ele o desvelará. (…)
No Domingo seguinte, os três foram à igreja e se puseram num lugar à parte, o monge incrédulo estava sentado no meio dos outros dois. Os olhos deles se abriram quando o pão para o Santo Sacrifício da Missa foi colocado sobre o Santo Altar e viram que no lugar dele havia um menino. Somente os três monges tiveram essa visão; quando o sacerdote estava para partir o pão, eis que desceu do céu um anjo do Senhor com uma espada e sacrificou o menino e versou o seu sangue no cálice e quando o sacerdote partiu o pão em pequenos pedacos, o anjo fez o mesmo com a criança.
No momento em que eles se aproximaram para receber os santos dons, o monge incrédulo recebeu carne ensagüentada. Diante daquela visão, ele aterrorizado gritou: “Creio, ó Senhor, que o pão é o teu Corpo e o Cálice o teu Sangue!” Imediatamente a carne que estava nas suas mãos tomou as aparências do pão, conforme o Mistério e ele comungou dando graças a Deus.”

SANTA MARIA A EGIPCIA

SANTA MARIA A EGIPCIA

EGIPTO

Século VI

Este Milagre Eucarístico é ligado à figura de Santa Maria, a Egípcia, quem viveu no deserto durante 47 anos.
Foi através de Sofrônio, Bispo de Jerusalém (sec. VI d. C.), que temos informações sobre a sua vida.
Santa Maria, a Egípcia atravessou caminhando sobre o rio Jordão para receber a Eucaristia que o monge Zózimo lhe havia levado.

Sabemos que aos 12 anos, Santa Maria, a Egípcia abandonou os seus pais e se dirigiu à Alexandria. Lá, durante 17 anos, conduziu uma vida muito devassa. Um dia viu um navio que se aproximava e levava a bordo um insólito grupo. Perguntou quem eram aquelas pessoas e onde andavam, responderam-lhe que eram peregrinos que se dirigiam a Jerusalém para a festa da Exaltação da Santa Cruz. Decidiu então subir a bordo e unir-se ao grupo. Chegaram ao seu destino no dia da celebração da festa, estando para entrar no templo, Maria sentiu que uma força misteriosa impedia os seus passos. Amedrontada, levantou os olhos, viu uma imagem da Virgem Maria e se arrependeu amargamente da vida pecaminosa que havia levado até aquele dia. Depois disso conseguiu entrar na igreja e adorar o Sagrado Madeiro da Cruz, mas nao ficou lá muito tempo, porque Nossa Senhora lhe disse: “se cruzas o Jordão encontrarás paz.” No dia seguinte depois de confessar-se e comungar, Maria, a Egípcia cruzou o rio que se estendeva além do deserto de Arábia.
Desde enão, a santa viveu no deserto durante 47 anos, sempre solitária, sem encontrar nem homem, nem animais.
Ela emagreceu muito, os cabelos cresceram e ficaram totalmente brancos, mas conforme a promessa de Nossa Senhora, Maria, a Egípcia encontrou naquele deserto hostil a paz para a sua alma.
Um dia, Maria encontrou o monge Zózimo e lhe pediu que voltasse no ano seguinte para dar-lhe os Sacramentos. Um ano depois, Zózimo chegou às margens do Jordão com a Eucaristia como havia prometido. Mas como Maria demorava a chegar, dolorido, Zózimo levantou os olhos aos céus e rezou: “Senhor meu Deus, rei e criador de todas as coisas, nao frustres o meu desejo, mas concede que eu veja a tua santíssima serva.” Depois falou consigo mesmo: “Mas o que farei se ela vem, visto que não tem nenhuma embarcação para atravessar o rio? Pobre de mim, o meu desejo se verá frustrado.” Enquanto estava pensando, Maria apareceu do outro lado do rio, Zózimo ao vê-la se alegrou muito e louvou a Deus, mas eis que a mulher fez o sinal da cruz na água e comecou a caminhar sobre o rio como se estivesse em terra firme. No ano seguinte Zózimo foi outra vez ao deserto, mas a santa penitente já tinha morrido. Com a ajuda de um leão, o monge cavou a sepultura da santa.

MILAGRE EUCARISTICO DE ROMA

MILAGRE EUCARISTICO DE ROMA

ROMA

ITALIA

595

Este milagre, cuja Relíquia está guardada até aos dias de hoje em Andechs, Alemanha e confirmado por numerosos documentos. Aconteceu em Roma no ano 595 durante uma Celebração Eucarística presidida pelo Papa São Gregório Magno. Uma nobre dama romana, assaltada pela dúvida sobre a presença real do Senhor no pão consagrado, deu uma gargalhada no momento em que ia receber a Comunhão. O Pontífice, perturbado, não permitiu que ela comungasse e nesse mesmo instante as espécies se transformaram em Carne e Sangue.

Entre as obras mais importantes que mencionam este milagre que aconteceu em Roma no ano 595, está a Vita beati Gregorii Papae (787) de autoria do Diácono Paulo.
Era costume naquele tempo que o pão utilizado para a celebração Eucarística fosse preparado pelos proprios fiéis. O Papa São Gregório Magno foi testemunha directa deste Milagre. Quando o Papa celebrava a missa dominical na antiga igreja dedicada a São Pedro, no momento de dar a Comunhão, viu que uma das senhoras que havia preparado o pão estava na fila dando gargalhadas. O Pontífice perplexo repreendeu-a duramente e perguntou porque ela se comportava daquele jeito. Ela se justificou dizendo que não conseguia acreditar que naquele pão que ela mesma tinha preparado estivesse o Corpo de Cristo. São Gregório, então, não permitiu que a mulher comungasse e implorou a Deus que a iluminasse. Assim que o Papa terminou de rezar, o pedaço de pão que a mulher preparou tinha-se transformado em Carne e Sangue. A mulher arrependida, se ajoelhou e começou a chorar. Ainda hoje, uma parte da Relíquia está guardada em Andechs, Alemanha, no Mosteiro Beneditino local.

MILAGRE EUCARISTICO DE LANCIANO

MILAGRE EUCARISTICO DE LANCIANO

LANCIANO

ITALIA

750

Na igreja de São Francisco, uma inscrição do seculo XVII, feita em mármore narra o Milagre Eucarístico ocorrido na cidade de Lanciano (750): “Um monge sacerdote duvidou que na Hóstia consagrada estivesse realmente presente o Corpo de Cristo e no Cálice o seu Sangue. Celebrou a missa e depois de pronunciar as palavras da consagração, viu que a Hóstia tinha-se transformado em Carne e o vinho em Sangue. Tudo isso foi mostrado ao povo.”
Até hoje a Carne está inteira e o Sangue, dividido em cinco partes iguais, possui o mesmo peso estando as partes unidas ou separadas.

Em 1970, o Arcebispo de Lanciano e o Provincial dos Frades Conventuais de Abruzzo, autorizados por Roma, pediram ao doutor Edoardo Linoli, director do hospital de Arezzo e professor de Anatomia, Histologia Química e Microscopia Clínica, uma minuciosa análise científica das Relíquias de um Milagre de doze séculos atrás. No dia 4 de março de 1971, o professor apresentou um relatório detalhado dos estudos realizados. Eis as conclusões:
1 – A “Carne milagrosa” é verdadeiramente carne do tecido muscular fibroso do miocárdio.
2 – O “Sangue milagroso” é verdadeiro sangue, demonstrado, com certeza absoluta, pela análise cromatográfica.
3 – O estudo imunológico manifesta seguramente que a carne e o sangue são humanos e a prova imunológica revela com segurança que ambos pertencem ao grupo sangüíneo AB, o mesmo grupo do homem do Santo Sudário e característico das populacões do Oriente Médio. Esta identidade do grupo sangüíneo indica ou que a Carne e o Sangue são da mesma pessoa ou que pertencem a dois indivíduos do mesmo grupo sangüíneo.
4 – As proteínas contidas no Sangue estão normalmente distríbuidas numa percentagem idêntica às de um sangue fresco normal.
5 – Nenhuma sessão de histologia revelou traços de infiltrações de sais ou de conservantes utilizados nas antigas civilizações para mumificar corpos.
O professor Linoli descarta também a hipótse que alguém, no passado, quisesse realizar uma fraude. O seu relatório foi publicado nos “Quaderni Sclavo in Diagnostica” (fasc. 3, Gráfica Meini, Sena, 1971) e causou um grande interesse no mundo ciêntífico.
Em 1973 o Conselho Superior da Organização Mundial de Saúde, organismo da ONU, nomeou uma comissão ciêntífica para verificar as conclusões do médico italiano. Os trabalhos duraram 15 meses e foram feitos 500 exames. Realizaram-se as mesmas pesquisas feitas pelo professor Linoli e outras complementares. Os exames confirmaram que os fragmentos retirados em Lanciano não são semelhantes a tecidos mumificados. A comissão declarou que a Carne é um tecido vivo porque responde a todas as reacções clínicas próprias dos seres vivos. A Carne e o Sangue milagrosos de Lanciano tem as mesmas características de carne e sangue recém extraídos de um ser vivo. Esse relatório confirma as conclusões do professor Linoli. As conclusões do pequeno resumo dos trabalhos ciêntíficos da Comissão Médica da OMS e da ONU, publicado em dezembro de 1976 em Nova York e em Genebra declaram que a ciência, consciente dos seus limites, não é capaz de dar uma explicação natural aos fenômenos.

MILAGRE EUCARISTICO DE TRANI

MILAGRE EUCARISTICO DE TRANI

TRANI

ITALIA

1000

Uma mulher, não cristã, que não acreditava no dogma católico da Presença Real de Jesus na Eucaristia roubou, com a ajuda de uma amiga cristã, uma Hóstia consagrada durante a celebração da Santa Missa. A mulher, querendo provocar Deus, colocou a partícula consagrada dentro de uma panela de óleo e levou-a ao fogo. De repente a Hóstia espirrou uma grande quantidade de Sangue que se espalhou pelo chão, saindo pela porta da casa.

Na cidade de Trani, até hoje se guarda na Catedral de Maria Santíssima Assunta, a preciosa Relíquia deste Milagre Eucarístico do ano 1000. Muitos documentos relatam esse Prodígio, entre eles alguns monogramas Eucarísticos reproduzidos nas antigas ruas da cidade. O Frei Bartolomeu Campi, descreve na sua obra “L’Inamorato di Gesú Cristo” (1625), um resumo detalhado dos factos: “A mulher fingindo ser cristã, foi comungar com as outras… E tendo a Partícula na boca, tirou-a e colocou-a num lencinho. Quando chegou a sua casa, querendo saber se era pão ou não, colocou a Partícula Bendita dentro de uma panela para fritá-la. Ao entrar em contacto com o óleo quente, a Hóstia se transformou em carne ensagüentada e espirrava tanto sangue que ele se espalhou por toda aquela maldita e abominável casa. A mulher, assustada, comecou a berrar… e os vizinhos correram para ver qual era o motivo de tanta gritaria…”
O Arcebispo foi imediatamente informado dos factos ocorridos e ordenou que os restos da Hóstia fossem levados com reverência à Igreja. O abade cisterciense Ferdinando Ughelli (1670) escreveu na sua conhecidíssima obra enciclopédica “Itália Sacra” (Vol VII): “Em Trani é venerada uma Hóstia, que foi frita por desprezo da nossa fé… na qual, levantado o véu do pão ázimo, aparece a verdadeira Carne e o verdadeiro Sangue de Cristo, que se esparramou pelo chão”. O Milagre foi confirmado indirectamente com uma afirmação de São Pio de Pietralcina que uma vez exclamou: “Trani é afortunada, pois o Sangue de Cristo banhou as suas terras duas vezes”. As palavras do santo se referiam ao Milagre que estamos narrando e ao milagre do Crucifixo de Colonna, que tinha o nariz desfigurado e do qual saiu um abundante fluxo de Sangue. No ano 1706 a casa da mulher foi transformada numa capela graças a generosa oferta do nobre Ottaviano Campitelli. A relíquia da Hóstia foi colocada no ano de 1616 dentro de uma antigo relicário de prata doado por Fabrizio de Cunio. Esta Santa Relíquia foi analizada em várias ocasiões; a última análise foi em 1924, por ocasião do Congresso Eucarístico interdiocesano a cargo do Monsenhor Giuseppe Maria Leo.

MILAGRE EUCARISTICO DE IVORRA

MILAGRE EUCARISTICO DE IVORRA

IVORRA

ESPANHA

1010


O pároco desse povoado duvidava da presença real de Cristo na Eucaristia. Um dia, no ano de 1010, enquanto ele estava celebrando a Missa ocorreu o Milagre: o vinho que estava dentro do Cálice se converteu completamente em Sangue vivo.

No século XI começou a difusão, por toda a Europa, de doutrinas heréticas que negavam, a presença real de Jesus na Eucaristia e o sacerdote de Ivorra, Bernat Oliver, também duvidou da transubstanciação. Justamente quando estava celebrando a Missa, ocorreu o Milagre: o vinho no Cálice se converteu em Sangue e derramou-se sobre a toalha do altar caindo no chão.
O Bispo de Urgell, São Ermengol foi avisado e ele se dirigiu imediatamente a Ivorra para ver pessoalmente o que tinha acontecido. O Papa Sergio IV que estava em Roma, também foi colocado a par dos factos e assinou uma Bula Pontifícia na qual se certificava que aquele evento se tratava de um verdadeiro Milagre.
As Relíquias do Prodígio e o documento pontifício foram colocados debaixo do altar maior da igreja paroquial de Ivorra, dedicada a São Cugar, inaugurada em 1055 pelo Bispo Guillem de Urgell.
Actualmente as Sagradas Relíquias se conservam num Relicário gótico do ano de 1426 que contém a toalha do altar manchada de Sangue e outras Relíquias doadas pelo Papa Sergio IV a São Ermengol.
Em 1663 edificou-se o actual Santuário para satisfazer as exigências do grande número de peregrinos que querem venerar o Milagre.
Ainda hoje, no segundo Domingo de Páscoa, se celebra uma importante festa conhecida com o nome de “Santa Dúvida” referindo-se à “dúvida” do sacerdote de Ivorra, Bernar Oliver e ao grande Milagre.

Obs:
As descrições dos Milagres Eucaristicos aqui apresentados foram retirados do site: http://www.therealpresence.org/index.html

MILAGRE EUCARISTICO DE SÃO PEDRO DAMIÃO

MILAGRE EUCARISTICO DE SÃO PEDRO DAMIÃO

ITALIA

1050
Uma feiticeira que queria fazer um malefício, pediu a uma mulher cristã que lhe trouxesse uma Hóstia Consagrada.
A mulher foi à missa e quando recebeu a Hóstia escondeu-a num lencinho. O sacerdote viu o que ela fez e foi atrás dela, quando a alcançou mandou que ela mostrasse o lenço. A mulher abriu o lencinho e maravilhados, viram que a Hóstia roubada tinha-se transformado em Carne e a outra metade conservava ainda o aspecto de pão.
São Pedro Damião, Doutor da Igreja, foi ordenado sacerdote no Êrmo de Fonte Avellana. O Milagre Eucarístico que relatamos é narrado num dos seus escritos (Opuscul. XXXVI; patrol. lat. tom CXLV, col. 573): “Este acontecimento Eucarístico é de grande importância. Aconteceu no ano de 1050. Uma mulher, cedendo às idéias abomináveis, roubou o Pão Eucarístico para fazer um malefício. Mas um sacerdote percebeu o que tinha acontecido, encurralou a mulher e recuperou a Hóstia evitando o furto sacrílego. Ele, então, abrindo o linho branco que envolvia a Hóstia Santa, viu que a metade da Hóstia tinha se transformado no Corpo do Senhor e a outra metade permaneceu com a sua forma natural de Partícula. Deus quer, com um testemunho tão evidente, vencer a incredulidade e a heresia dos que não querem aceitar a Presença Real de Cristo no Mistério Eucarístico: numa metade do pão consagrado era visível o Corpo do Senhor, na outra a sua forma natural para evidenciar assim, a realidade da transubstanciação sacramental que acontece na consagração”.

Obs:
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MILAGRE EUCARISTICO DE WEINGARTEN

MILAGRE EUCARISTICO DE WEINGARTEN

WEINGARTEN
ALEMANHA
1055
Em Weingarten, no mosteiro beneditino, é possível venerar, há mais de 900 anos, a Relíquia de uma parte do Preciosíssimo Sangue de Jesus.
Segundo muitos historiadores, o soldado Longino, levou para Mântua a Relíquia do Preciosíssimo Sangue de Cristo, que de seguida foi dividida em muitas partes e dada aos vários potentados do tempo, (o mais conhecido é o de Carlos Magno) e a diversos Papas.
Relíquia do Preciosíssimo Sangue chegou também a Weingarten. Segundo um documento antigo, no ano de 1055, foi doada ao Imperador Enriço III de Francónia, parte da preciosa Relíquia. Em seguida, este deixou-a por hereditariedade ao conde Baldowino de Fiandra, que por sua vez a doou a sua filha Giuditta.
Quando Guelfo IV da Baviera pede em casamento Giuditta, esta deu-lhe de presente a preciosa Relíquia, que em seguida, ele mesmo, doou ao convento beneditino de Weingarten, dirigido naquele tempo pelo abade Wilichon. A solene cerimónia aconteceu a 4 de Março de 1094. A Abadia beneditina recebeu por este motivo numerosas indulgências de diversos Papas, tanto, que aquela Igreja se tornou um centro religioso de extraordinária importância.
Todos os anos em Weingarten é organizada em honra da Relíquia, uma cerimónia conhecida com o nome de cavalgada de Sangue. Trata-se de uma desfilada à qual participam quase 3000 cavalos montados pelos maiorais de cada uma das paróquias do condado, e pelo clero de cada uma das Igrejas.
Obs:
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MILAGRE EUCARISTICO DE BETTBRUNN

MILAGRE EUCARISTICO DE BETTBRUNN


BETTBRUNN
ALEMANHA
1125
No Milagre Eucarístico de Bettbrunn, um camponês muito piedoso, por excesso de zelo, roubou uma Hóstia Consagrada que levou para a sua quinta de Viehbrunn.
Um dia a Partícula cai por terra, acidentalmente, mas ninguém conseguiu recolhê-la. Tentou-se de tudo, e finalmente intervém o Bispo de Regensburg que consegue apanhar a Partícula, apenas depois de ter prometido ao Senhor a construção de uma Igreja em Sua honra.
A notícia do Prodígio difunde-se velozmente e atraiu numerosos peregrinos.
A construção da aldeia de Bettbrunn e da actual Igreja de S. Salvador, deve-se a um Prodígio Eucarístico que se verificou em 1125. No local em que hoje surge a aldeia e a igreja, havia naquele tempo somente uma pequena herdade chamada Viehbrunn, porque ao lado, havia um poço que era usado para dar de beber aos animais. O proprietário era um homem profundamente devoto do Santíssimo Sacramento, que habitando a uma hora e meia de distância da Igreja paroquial de Tholling, nem sempre conseguia deslocar-se à Missa.
Por causa dessa devoção, e como solução, decide furtar uma Hóstia Consagrada e levá-la para casa. O camponês pega no bastão que trazia sempre consigo e aí fez um furo sobre a extremidade superior, no qual colocou a Hóstia.
Todos os dias, quando os animais repousavam, cravava o bastão no terreno, e se ajoelhava diante do Santíssimo, por muitas horas. Por vários meses o homem andou assim, avante, até que um dia, distraidamente, num impulso lançou o bastão que continha a Partícula, contra os animais que se tinham afastado demasiado. A Hóstia cai por terra e o pastor, profundamente aflito, inclinou-se para pegá-la. Cada tentativa de levantá-la da terra resultou inútil, e não sabendo o que fazer, foi chamar o pároco de Tholling. Também ao sacerdote foi impossível recolhê-la e então recorreu-se ao Bispo Hartwich, de Regensburg, que logo se dirigiu ao lugar do Prodígio com todo o seu clero. Somente quando prometeu construir naquele sítio uma capela, o Bispo conseguiu levantar a Hóstia da terra. Em 1125 a construção da capela ficou terminada e a preciosa Relíquia foi guardada nesse lugar até 1330, apesar de um incêndio, que não destruiu tudo. A capela foi de imediato reconstruída, e no seu interior foi posta uma das colunas que se tinha salvado do incêndio.
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MILAGRE EUCARÍSTICO DE FERRARA

MILAGRE EUCARÍSTICO DE FERRARA

FERRARA
ITÁLIA
1171
Este milagre Eucarístico aconteceu no dia de Páscoa (28 Março 1171), na Basílica de Santa Maria, em Vado, Ferrara. O Padre Pietro da Verona, prior da Basílica, celebrava a Santa Missa da Ressurreição. No momento de distribuir o pão consagrado, quando partiu a Hóstia, viu jorrar desta uma grande quantidade de sangue que foi atingir a pequena abóbada acima do altar. A abóbada manchada de sangue foi encerrada, de seguida, num templo construído em 1595, e é ainda hoje, visível na monumental Basílica de S. Maria inVado.
A 28 de Março de 1171, o prior dos Cónegos Regrantes Portuense, P. Pietro da Verona, estava a celebrar a Missa da Páscoa assistido por três irmãos (Bono, Leonardo e Aimone). No momento de fraccionar a Hóstia Consagrada soltou-se desta uma grande quantidade de sangue, que foi tingir com grandes gotas a pequena abóbada em cima do altar. As histórias narram do «sagrado terror da celebração e da imensa maravilha do povo que se encontrava amontoado na pequena igreja». Foram muitos os testemunhos que afirmaram ter visto a Hóstia assumir uma cor sanguínea e de ter distinguido nela a figura de um menino. Do acontecido, foram informados imediatamente o Bispo Amato de Ferrara e o Arcebispo Gherardo de Ravenna, os quais constataram com os seus próprios olhos o Sangue persistente do Milagre, isto é, «O Sangue vivíssimo, que avermelhava a abóbada acima do altar». A igreja tornou-se imediatamente meta de peregrinação, e veio sendo sucessivamente reestruturada e ampliada por ordem do Duque Ercole I d’Este, a partir de 1495.
Numerosas são as testemunhas que lembram o Milagre, entre estas, a mais importante é a Bula de Papa Eugénio IV (30 Março 1442), na qual o Pontífice menciona o Prodígio referindo-se ao testemunhado pelos fiéis e a antigas fontes históricas. O manuscrito de Gerardo Cambrense é o documento mais antigo (1197) que menciona o Pródigo e está conservado na Biblioteca Lamberthiana de Canterbury. Este, foi recentemente retomado pelo históriador António Samaritani, numa obra intitulada “Gemma Eclesiastica”. Um outro documento, que remonta a 6 de Março de 1404, é a Bula do Cardinal Migliorati, na qual se concedem as indulgências a «quem visite a igreja e renda homenagem ao Sangue Prodigioso». Ainda hoje, o dia 28 de cada mês na Basílica, actualmente oficiada pelos Missionários do Preciosíssimo Sangue de S. Gaspare de Búfalo, se pratica a Adoração Eucarística em memória do milagre e, a cada ano, em preparação da festa do “Corpus Christi”, se celebram as solenes Quarenta Horas. No ano de 1971, foi celebrado o oitavo centenário do Milagre.
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MILAGRE EUCARÍSTICO DE AUGSBURG

MILAGRE EUCARÍSTICO DE AUGSBURG

AUGSBURG
ALEMANHA
1194
O Milagre Eucarístico de Augsburg, conhecido pelos locais com o nome de «Wunderbarlichen Gutes – Bem Miraculoso», é descrito em numerosos livros e documentos históricos, que se podem consultar na Biblioteca estatal e cívica de Augsburg. Uma Hóstia roubada transformou-se em Carne ensanguentada. No decorrer dos séculos foram realizadas diversas análises sobre a Partícula que sempre confirmaram que se trata de carne e sangue humano.
Hoje o convento de Heilig Kreuz é guardado pelos Padres Dominicanos.
Em 1194, uma senhora de Augsburg particularmente devota do Santíssimo Sacramento, depois de ter comungado, pôs a Hóstia num lenço, sem se fazer notar, e levou-a depois para casa colocando-a num invólucro de cera dentro de um roupeiro. Naquele tempo era muito difícil encontrar tabernáculos nas Igrejas para poder praticar a adoração eucarística. Somente em 1264, com a introdução da festa do Corpo de Deus, se difunde esta devoção. Transcorreram cinco anos e a 11 de Maio de 1199 a senhora, atormentada pelos remorsos, confessou-se ao superior do convento de Heilig Kreuz, o Padre Berthold, a quem confiou a Hóstia. O sacerdote abriu o invólucro de cera que envolvia a Partícula e vê que esta se tinha transformado em carne ensanguentada. A Hóstia apresentava-se «dividida em duas partes, unidas uma à outra, por uma trama de finos fios de carne sangrenta». O Padre Berthold dirigiu-se imediatamente ao Bispo da cidade, Udalskalk, que ordenou que a Hóstia prodigiosa fosse «transferida, acompanhada do clero e do povo, para a Catedral, e exposta num Relicário de cristal, para pública adoração».
O Milagre continuou: a Hóstia começou a crescer e a inchar e este fenómeno durou, diante os olhos de todos, desde o dia de Páscoa até à festa de S. João Baptista. Em seguida o Bispo Udalskalk tornou a transportar a Hóstia para o convento de Heilig Kreuz e estabeleceu que, «para recordação de um facto tão memorável e extraordinário», a cada ano fosse festejado um aniversário especial em honra da Santa Relíquia. Em 1200, o conde de Rechber, doou aos Padres agostinianos um escrínio de prata, rectangular, provido de uma abertura anterior, no qual ficou colocada a Hóstia do Milagre.
Para além do Prodígio eucarístico verificaram-se outros episódios extraordinários, como a aparição sobre a Hóstia, do Menino Jesus vestido de branco, com o rosto radiante e a fronte cingida por uma coroa de ouro, ou o sangramento do Crucifixo da Igreja, ou a aparição de Jesus abençoando a assembleia.
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MILAGRE EUCARÍSTICO DE BRUGES

MILAGRE EUCARÍSTICO DE BRUGES

BRUGES

BÉLGICA

1203
Os mais antigos documentos respeitantes ao Santo Sangue de Bruges remontam a 1256. O Santo Sangue, provavelmente fazia parte de um grupo de Relíquias sobre a Paixão de Cristo que se conservavam no Museu Imperial de Bucoleon, em Constantinopla. Em 1203, Constantinopla foi sitiada e conquistada pelos croatas. Balduíno IX, Conde da Flandres, depois de ter sido coroado o novo imperador, envia a Relíquia do Preciosíssimo Sangue para a sua pátria em Bruges.
Recentemente foram realizadas análises na garrafa de cristal de rocha, contendo o Santo Sangue. A datação da garrafa remonta ao XI século. É também certo que a garrafa foi executada numa área próxima de Constantinopla. Mesmo que na Bíblia nunca tenha sido mencionado explicitamente que o Sangue de Cristo tenha sido guardado, num dos Evangelhos Apócrifos, diz-se que José de Arimatea conservou algumas gotas de Sangue de Jesus. Segundo uma antiga tradição, o Conde Diederik van den Elzas levou a garrafa contendo o Sangue de Cristo, de Jerusalém para Bruges na segunda cruzada. Recentes investigações, porém, puseram em evidência o facto de que a Relíquia ter chegado a Bruges mais tarde, possivelmente por volta de 1250, e que provinha de Constantinopla.
A adoração da Relíquia é a origem da famosa procissão internacional que se faz todos os anos, através das ruas da cidade, no dia da festa da Ascensão. Os cidadãos de Bruges vestem-se com fatos históricos e reproduzem cenas bíblicas e a chegada do Conde da Flandres que transporta a Santa Relíquia.
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MILAGRE EUCARÍSTICO DE BENNINGEN

MILAGRE EUCARÍSTICO DE BENNINGEN


BENNINGEN
ALEMANHA
1216
Em 1216, a aldeia de Benningen foi teatro de um Milagre Eucarístico no qual uma Hóstia sangrou. Poucos anos depois, em 1221, os cidadãos de Benningen iniciaram a construção de uma capela em honra deste Prodígio, conhecida com o nome de Riedkapelle zum Hochwürdigen gut. De 1674 a 1718 a Riedkapelle foi reestruturada e ampliada para acolher os numerosos peregrinos. Durante a festa do Corpo de Deus, todos os anos, a paróquia de Benningen desloca-se em procissão à Riedkapelle, para celebrar a comemoração do Milagre.
Um antigo documento de 1216 relata uma história na qual se narra que dois moleiros estavam há anos em litígio entre eles. Um dia, um destes, exasperado por mais uma controvérsia, depois de ter feito a Comunhão roubou uma Hóstia Consagrada que depois esconde entre as pedras do moinho do seu vizinho, com a intenção de caluniá-lo. Durante a festa de S. Gregório, a Hóstia começou a sangrar tão abundantemente que toda a aldeia e o Bispo, disso tomaram consciência.
O moleiro sacrílego arrependeu-se e confessou o delito. As pinturas da capela construída em honra do Prodígio foram executadas por Johann Friedrich Sichelbein, para se ilustrar a história. O retrato sobre o altar mostra o Bispo Federico de Augsburg que deposita a Hóstia num recipiente precioso, na Igreja de S. Martino em Memmingen. No decorrer dos séculos, por causa de adversidades históricas, perderam-se as pistas da preciosa Relíquia. Por muito tempo se acreditou que os quadros que ornam a capela, fossem cópias das expostas no Museu do Mosteiro de Ottobeuren. Somente durante o restauro de 1987, se descobriu que se tratava, pelo contrário, dos originais. No tecto de madeira estão frescos que ilustram a Paixão de Cristo e cenas do Antigo e Novo Testamento.
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Porque é importante eu frequentar a Igreja?



A IGREJA DE DEUS É COMPOSTA DE PESSOAS (I Co 3. 10-17)

As pessoas usam várias "desculpas" para não ir à igreja, entre elas as seguintes:

"Eu não gosto de bancos duros";
"Eu não gosto daquele tipo de música";
"Eu não...";
"As pessoas daquela igreja são hipócritas".

Mas nessa passagem, Paulo nos dá a melhor de todas as razões para comparecer à igreja: "Porque o templo de Deus, que sois vós é santo". (3.17)
O que ele quis dizer com isso? No Antigo Testamento, o templo era a construção mais importante da nação. Ele era santo porque o povo de Deus o havia construído para Ele, e iam adorá-lo lá.
No Novo Testamento, o templo de Deus é algo completamente diferente. Não é uma construção material. O templo de Deus é o povo que lhe pertence. Assim quando você se reúne com cristãos, como uma igreja, Deus está presente - da mesma forma especial como Ele habitava no templo sagrado do Antigo Testamento.
Além disso, você precisa de outras pessoas para encorajá-la e desafiá-la. Como Paulo disse: "Pus eu como sábio arquiteto, o fundamento e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo". (3.10,11)
Se você está passando por um período "turbulento" em casa, isso a ajudará a ser capaz de falar e orar com um companheiro crente. Se uma amiga na igreja está com dúvida sobre a fé, ela precisa de sua sabedoria para ajudá-la.
Juntos, como templo de Deus, nós somos salvos. Deus promete que, "se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá" (3.17). Essa é uma confortadora certeza nesse mundo de "pernas pro ar"! ( Veja também Ez 43.1-5; At 2.1-13; Rm 12.3-8; Ef 2.11-22)

VALE A PENA LEMBRAR

"Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?(...)porque o templo de Deus, que sois vós é santo" (3.16,17).


Extraído da "Bíblia de Estudo da Mulher" - Editora Atos

Versículos sobre Amizades

"Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão."
Provérbios cap. 17 vers. 17

"Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer."
João cap. 15 vers. 15

"O homem perverso instiga a contenda, e o intrigante separa os maiores amigos."
Provérbios cap. 16 vers. 28

"O óleo e o perfume alegram o coração; assim o faz a doçura do amigo pelo conselho cordial."
Provérbios cap. 27 vers. 9

"Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe."
Provérbios cap. 27 vers. 10

"Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos."
Provérbios cap. 27 vers. 6
 
"E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma."
1 Samuel cap. 18 vers. 3
 
"Quem perdoa uma ofensa mostra que tem amor, mas quem fica lembrando o assunto estraga a amizade."
Provérbios cap. 17 vers. 9 
 
"É mais difícil ganhar de novo a amizade de um amigo ofendido do que conquistar uma fortaleza; as discussões estragam as amizades."
Provérbios cap. 18 vers. 19 
 
"Algumas amizades não duram nada, mas um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão."
Provérbios cap. 18 vers. 24 
 
"Não faça amizade com pessoas grosseiras ou violentas."
Provérbios cap. 22 vers. 24 
 
"Não tenha inveja dos maus, nem procure ter amizade com eles."
Provérbios cap. 24 vers. 1 
 
"A resposta sincera é sinal de uma amizade verdadeira."
Provérbios cap 24 vers. 26 
 
"Assim como os perfumes alegram a vida, a amizade sincera dá ânimo para viver."
Provérbios cap. 27 vers. 9 
 
"A essa devoção juntem a amizade cristã e à amizade cristã juntem o amor."
2 Pedro cap. 1 vers. 7